A batalha entre Sakamoto e Uzuki atingiu um novo patamar de intensidade, com reviravoltas inesperadas que deixaram os espectadores perplexos. Em meio a uma recuperação visivelmente incompleta, Sakamoto ousou desafiar Uzuki, provocando a ira do oponente de maneira surpreendente. O que se seguiu foi um espetáculo de estratégia e resistência, onde Sakamoto se viu obrigado a adotar uma postura defensiva extrema.

Desde o início do confronto, ficou claro que Sakamoto não estava em sua melhor forma. Sua movimentação, embora precisa, denotava um certo cansaço, resquício das batalhas anteriores. Uzuki, por outro lado, exibia uma energia implacável, investindo com ataques poderosos e precisos. A diferença física era evidente, e a maioria dos presentes acreditava que Sakamoto não conseguiria suportar a pressão por muito tempo.

No entanto, Sakamoto surpreendeu a todos ao adotar uma estratégia peculiar. Ao invés de contra-atacar ou buscar a ofensiva, ele se concentrou em desviar e absorver os golpes de Uzuki. Cada movimento era calculado, cada bloqueio, uma demonstração de controle absoluto sobre o próprio corpo. Era como se Sakamoto dançasse em meio à tempestade, escapando por pouco de cada raio.

A frustração de Uzuki era palpável. Seus golpes, antes certeiros e devastadores, pareciam perder o efeito ao encontrar a defesa implacável de Sakamoto. A cada esquiva, a cada bloqueio, a fúria de Uzuki crescia, alimentada pela aparente impossibilidade de derrubar o oponente. Aquele que esperava uma vitória fácil e rápida se via preso em um jogo de paciência e resistência, onde Sakamoto parecia ter todas as cartas na manga.

A estratégia de Sakamoto não era isenta de riscos. Ao se concentrar exclusivamente na defesa, ele abria mão da oportunidade de atacar, prolongando o confronto e permitindo que Uzuki mantivesse a pressão. Além disso, a absorção constante de golpes, mesmo que atenuados, cobrava seu preço. A cada instante, Sakamoto se aproximava do limite de sua resistência, e a menor falha poderia ser fatal.

A pergunta que pairava no ar era: quanto tempo Sakamoto conseguiria manter essa postura defensiva? Seria capaz de desgastar Uzuki a ponto de virar o jogo? Ou a pressão constante do oponente o levaria à exaustão, selando seu destino? A resposta permanecia incerta, mas uma coisa era clara: Sakamoto estava disposto a lutar com todas as suas forças, mesmo que isso significasse enfrentar a fúria de Uzuki sem desferir um único golpe.

A multidão observava em silêncio, presa à tensão do momento. Cada esquiva, cada bloqueio era recebido com um misto de admiração e apreensão. Sakamoto, o guerreiro aparentemente debilitado, desafiava as expectativas e demonstrava que a verdadeira força reside na estratégia, na resiliência e na capacidade de suportar a adversidade. O confronto, longe de ser uma derrota anunciada, se transformava em uma demonstração de coragem e determinação. O futuro da batalha permanecia incerto, mas a imagem de Sakamoto, lutando bravamente sem desferir um único golpe, já era um exemplo inspirador para todos que testemunhavam o espetáculo.