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10 Coisas Sobre John Walker: A Trajetória do Controverso Agente Americano

04-05-2025

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John Walker, uma figura complexa e multifacetada no universo Marvel, personifica a linha tênue entre o patriotismo e a justiça. Introduzido como o substituto de Steve Rogers, o Capitão América original, sua jornada provou ser um turbilhão de idealismo extremo, decisões questionáveis e um senso de dever que frequentemente colidia com os métodos dos Vingadores. Com a aproximação do filme dos Thunderbolts, revisitar a história deste anti-herói que trilhou seu próprio caminho, sempre com o objetivo de proteger sua nação, mesmo que isso exigisse sacrifícios morais, torna-se essencial para compreender sua relevância no panorama da Marvel.

A gênese da trajetória de John Walker como uma figura de destaque ocorreu quando Steve Rogers, confrontado com a percepção de que os Estados Unidos não mais representavam seus ideais, tomou a drástica decisão de renunciar ao manto e ao escudo do Capitão América. Adotando um uniforme com as cores da bandeira americana, mas desvinculado do simbolismo patriótico, Rogers passou a se autodenominar apenas "o Capitão", mantendo sua luta contra o crime. Contudo, a Comissão de Atividades Superhumanas, órgão governamental encarregado de supervisionar o Capitão América, não estava disposta a perder a figura icônica que representava o super-herói da América.

Foi nesse contexto que John Walker surgiu. Um soldado originário da Geórgia, Walker nutria uma profunda admiração por seu irmão mais velho, um herói de guerra falecido no Vietnã. Inicialmente envolvido em ligas de luta livre superhumanas, Walker chamou a atenção de um publicitário que o convenceu a buscar uma carreira como super-herói completo. Adotando o nome de Super Patriota, Walker utilizou seus poderes recém-adquiridos para emular os feitos do Capitão América, porém sob a lente de suas próprias convicções políticas.

O assessor de Walker orquestrou uma série de confrontos encenados contra supostos apoiadores de Steve Rogers, na verdade atores contratados para inflacionar a imagem de Walker como um substituto adequado. Esse esquema, que já estava em planejamento antes mesmo da aposentadoria de Steve, culminou com um resgate de alto nível que catapultou Walker ao posto de novo Capitão América. No entanto, a situação rapidamente se deteriorou.

Os métodos violentos empregados por Walker como Capitão América tiveram consequências trágicas. Terroristas, após a revelação de sua identidade secreta na televisão, assassinaram seus pais. A imposição de ordens estritas que o impediram de comparecer ao funeral mergulhou Walker em uma instabilidade emocional profunda, culminando na morte de vários membros do grupo terrorista responsável pela tragédia. Capturado pelo vilão fascista Apátrida, Walker foi resgatado por Steve Rogers, que à época operava sob o nome de "o Capitão".

Posteriormente, Walker foi manipulado pelo Caveira Vermelha para confrontar Rogers em Washington. Contudo, os dois heróis rapidamente desmascararam a trama e uniram forças para derrotar o vilão. Após esse evento, Walker devolveu o escudo e o manto do Capitão América a Steve, assumindo o uniforme preto, vermelho e branco que Rogers havia utilizado. Adotou então a alcunha de Agente Americano. Dada a controvérsia em torno de suas ações anteriores, que macularam sua reputação pública, decidiu-se que ele continuaria seu trabalho como herói governamental em segredo. A Comissão de Atividades Superhumanas simulou sua morte para que ele pudesse iniciar sua nova vida como um operativo clandestino.

Como Agente Americano, Walker integrou diversas equipes ao longo dos anos, começando com sua nomeação para os Vingadores da Costa Oeste. Seu comportamento assertivo gerou atritos iniciais dentro do grupo, mas ele provou seu valor repetidamente, garantindo seu lugar na equipe e abrindo caminho para integrações em outros times, como a Força Tarefa. Ao longo do tempo, o Agente Americano colaborou com outras equipes afiliadas, como os Poderosos Vingadores, e grupos criados pelo governo, como o Júri, solidificando sua reputação como um valioso jogador de equipe.

Durante o evento "Segurança Máxima", a Terra foi transformada em uma prisão intergalática por um conselho de civilizações alienígenas influenciado pela Inteligência Suprema Kree. Nesse cenário caótico, o Agente Americano foi nomeado líder da STARS, uma divisão federal encarregada de lidar com ameaças superhumanas. Sua missão era coordenar os heróis da Terra para manter a ordem diante da chegada massiva de prisioneiros alienígenas. Contudo, ao perceber a verdadeira intenção da Inteligência Suprema de usar a Terra como arma, fundindo-a com Ego, o Planeta Vivo, Walker se rebelou contra seus superiores, unindo heróis terrestres em uma resistência para impedir a assimilação do planeta e libertá-lo do controle alienígena.

Após a Guerra Civil da Marvel, que instaurou o Ato de Registro de Superhumanos e dividiu a comunidade heroica, o Agente Americano alinhou-se com o lado pró-registro de Tony Stark, sendo encarregado de capturar heróis e vilões que violassem a nova lei. Posteriormente, foi designado para a equipe Tropa Ômega do Canadá após a morte da Tropa Alfa, uma designação que desagradou profundamente o herói patriota. Assim, quando surgiu o convite para assumir o lugar do Capitão América nos Novos Invasores, uma equipe internacional, ele aceitou a oportunidade, mesmo que tenha sido uma breve segunda chance de ostentar o título. Contudo, mesmo como parte dos Novos Invasores, ele continuou a ser chamado de Agente Americano até a dissolução da equipe após a morte de Jim Hammond, o Tocha Humana original.

John Walker enfrentou uma tragédia pessoal ao ser gravemente ferido pelo vilão Buka, que utilizou a lança de Odin para amputar seu braço e perna esquerdos durante seu período nos Thunderbolts, uma equipe secreta de operações liderada por Norman Osborn. Apesar das graves lesões, Walker recusou o uso de próteses cibernéticas avançadas, optando por próteses convencionais, relutante em se assemelhar ao homem que o mutilou. Anos depois, utilizando uma cadeira de rodas e um braço protético, Walker assumiu a direção de um novo programa Thunderbolts, liderado por Luke Cage, composto por ex-vilões em busca de reabilitação.

Foi durante seu tempo com os Thunderbolts que Walker foi transportado para uma realidade alternativa com alguns membros da equipe. Essa experiência se tornou crucial para a restauração de seu corpo, permitindo que ele reassumisse seu papel como Agente Americano. Infelizmente, durante a jornada de volta à sua dimensão original, uma geneticista brilhante com poderes artificiais chamada Toxy Doxy conseguiu assumir o controle da mente de Walker, forçando-o a liderar uma nova formação dos Vingadores Sombrios. Eventualmente, Walker conseguiu se libertar do controle mental e deixou a equipe.

Quando o prefeito Wilson Fisk proibiu o vigilantismo em Nova York, ele criou uma nova formação dos Thunderbolts para fazer cumprir sua lei. John Walker, buscando provas contra Fisk enquanto secretamente trabalhava infiltrado para o FBI, invadiu o gabinete do prefeito e se ofereceu para liderar a equipe. Durante sua liderança nos Thunderbolts, o Agente Americano manteve os membros mais perigosos sob controle, garantindo a obediência à lei, mesmo que isso exigisse ações duras nos bastidores. A saga de John Walker, conforme detalhada neste vídeo, é um testemunho de sua complexidade e de seu papel indelével no universo Marvel. Sua jornada, marcada por controvérsias e um patriotismo inabalável, o estabelece como um anti-herói fascinante cuja participação nos Thunderbolts certamente trará novas camadas à sua já rica história.

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