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Operação Desmantela Esquema de Sonegação e Lavagem com Criptomoedas em MG

01-05-2025
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Uma extensa operação policial, denominada Sistema Paralelo, foi desencadeada em Minas Gerais, expondo um complexo esquema criminoso que envolvia sonegação fiscal, agiotagem e lavagem de dinheiro. A ação, que mobilizou diversas autoridades, resultou no cumprimento de mandados de busca e apreensão e prisões preventivas, revelando a sofisticação e a amplitude das atividades ilícitas.

O grupo criminoso, com base em Curvelo, operava no comércio de telefones celulares e também se dedicava à agiotagem, concedendo empréstimos com taxas de juros muito superiores às praticadas pelas instituições financeiras regulares. Para evitar o pagamento de impostos, os envolvidos utilizavam empresas fantasmas e "laranjas", indivíduos que emprestavam seus nomes para ocultar os verdadeiros responsáveis pelas transações.

As investigações revelaram que o esquema funcionava através da realização de vendas sem a emissão de notas fiscais, o que gerou uma significativa sonegação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), estimada em milhões de reais. No entanto, o montante total da fraude pode ser ainda maior, uma vez que as autoridades descobriram que parte dos recursos desviados era convertida em criptomoedas.

A utilização de criptomoedas para a lavagem de dinheiro tem se tornado uma prática cada vez mais comum entre criminosos, devido à natureza descentralizada e, em alguns casos, ao anonimato proporcionado pelas transações em blockchain. Essa estratégia dificulta o rastreamento dos recursos ilícitos pelas autoridades, representando um desafio para a aplicação da lei.

Durante as buscas realizadas nas propriedades dos investigados, as autoridades bloquearam bens e ativos que somam um valor expressivo, incluindo imóveis de alto padrão, veículos de luxo e um volume considerável de criptomoedas. Acredita-se que esses bens foram utilizados para ocultar a origem ilícita dos recursos obtidos através das atividades criminosas.

A apreensão de armamentos, munições e ativos digitais durante a operação demonstrou a complexidade e a organização do esquema criminoso. A utilização de criptomoedas para a lavagem de dinheiro demonstra a adaptação dos criminosos às novas tecnologias e a busca por métodos mais sofisticados para ocultar seus ganhos ilícitos.

A operação contou com a colaboração do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (CIRA), que reúne diversos órgãos, como o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Secretaria da Fazenda, a Polícia Civil e a Polícia Militar. A ação conjunta dessas instituições demonstra o compromisso do Estado em combater crimes financeiros e proteger a economia popular.

Em coletiva de imprensa, os promotores responsáveis pela operação apresentaram detalhes da ação, destacando a importância de coibir fraudes tributárias e outros crimes financeiros que prejudicam a sociedade. A operação Sistema Paralelo representa um importante passo no combate à criminalidade econômica em Minas Gerais e serve como um alerta para a necessidade de fiscalização e combate à utilização de criptomoedas para fins ilícitos.

A complexidade do esquema desmantelado ressalta a importância de uma atuação conjunta e coordenada das autoridades para combater a criminalidade econômica e garantir a segurança financeira da população. A utilização de criptomoedas para a lavagem de dinheiro exige o desenvolvimento de novas ferramentas e estratégias de investigação para rastrear e apreender os recursos ilícitos. A operação Sistema Paralelo demonstra que, apesar dos desafios, é possível desmantelar esquemas criminosos sofisticados e responsabilizar os envolvidos por seus atos. Siga o CriptoFacil no

FONTE: CRIPTOFACIL

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