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Jurassic Park: 10 Segredos e Curiosidades por Trás do Clássico

13-07-2025
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Com o lançamento de um novo filme da franquia Jurassic World, a nostalgia pelo filme original de 1993, Jurassic Park, ressurge com força total. O longa não apenas revolucionou o cinema com seus efeitos visuais inovadores, mas também capturou a imaginação de uma geração inteira, combinando aventura, ciência e suspense de forma magistral. A história por trás da criação de Jurassic Park é repleta de fatos curiosos e reviravoltas inesperadas.

A Batalha pelos Direitos do Livro

Jurassic Park é baseado no romance homônimo de Michael Crichton, publicado em 1990. A força do conceito de Crichton atraiu a atenção de Hollywood, gerando uma verdadeira guerra de lances pelos direitos de adaptação antes mesmo da publicação do livro. Estúdios como Warner Bros., Columbia e 20th Century Fox manifestaram interesse, com nomes como Tim Burton, Richard Donner e Joe Dante cotados para a direção. James Cameron também entrou na disputa, mas Steven Spielberg garantiu os direitos poucas horas antes da sua oferta.

Uma História que Poderia Ter Sido Radicalmente Diferente

A ideia original de Michael Crichton era bem diferente do que vimos nas telas. Ele inicialmente pensou em um roteiro sobre a clonagem de um Pterodáctilo, narrado pela perspectiva de uma criança. Após o feedback negativo de sua equipe de revisores, Crichton explorou a história de um estudante universitário que acidentalmente cria um dinossauro. Essa ideia também não agradou, levando Crichton a se inspirar em seu próprio filme anterior, Westworld (1973), transformando Jurassic Park em um parque temático onde tudo dá errado.

A Ajuda Inesperada de George Lucas

Durante a pós-produção de Jurassic Park, Spielberg se deparou com o roteiro de A Lista de Schindler. Sentindo a urgência de iniciar o projeto, ele viajou para a Polônia para filmar durante o inverno. Mantendo contato com sua equipe por teleconferência, Spielberg descreveu a experiência de trabalhar em ambos os filmes como "uma experiência bipolar". Para auxiliar na finalização de Jurassic Park, ele recorreu ao amigo George Lucas, dos tempos de Indiana Jones e Em Busca do Vale Perdido. Lucas e sua equipe dedicaram-se principalmente ao som e aos efeitos visuais, recebendo um agradecimento especial nos créditos finais.

Uma Frase Inspirada por um Mestre dos Efeitos Visuais

Phil Tippett, um lendário animador especializado em stop-motion, com vasta experiência em filmes como Star Wars: O Império Contra-Ataca, foi inicialmente contratado para criar os efeitos dos dinossauros em Jurassic Park. No entanto, a equipe optou por utilizar CGI para alcançar um realismo ainda maior. Diante da decisão, Tippett exclamou: "Acho que estou extinto". Spielberg gostou tanto da frase que a incorporou ao filme, adaptando-a para um diálogo entre os personagens Malcolm e Grant.

A Curta, Porém Impactante, Presença dos Dinossauros

Assim como fez em Tubarão, Spielberg utilizou técnicas minimalistas para criar tensão em Jurassic Park, mesmo com os avanços tecnológicos disponíveis. Os dinossauros aparecem por apenas 15 minutos dos 127 minutos de duração do filme. Desses 15 minutos, apenas cerca de seis foram criados com CGI, o restante utilizando animatrônicos. Essa combinação estratégica permitiu que os dinossauros se movessem e interagissem de forma mais dinâmica, intensificando o realismo e o impacto das cenas.

Grandes Nomes Considerados para o Elenco

Com pouco tempo de tela dedicado aos dinossauros, a história de Jurassic Park se concentra nos personagens humanos. A escolha do elenco era crucial para dar vida a esses personagens e seus conflitos. Várias estrelas foram consideradas, como Harrison Ford para o papel de Grant, Jim Carrey para Malcolm e Robin Wright para Sattler. Sean Connery chegou a ser cotado para o papel de Hammond, mas recusou para atuar em Sol Nascente.

Jeff Goldblum e a Transformação de Ian Malcolm

O Dr. Ian Malcolm, interpretado por Jeff Goldblum, tornou-se um ícone cultural. Matemático especialista em teoria do caos, Malcolm personifica a voz da razão, alertando sobre os perigos de tentar controlar a natureza. A cena em que ele acende um sinalizador para distrair o Tiranossauro e salvar Grant e as crianças originalmente o mostraria fugindo. No entanto, Goldblum sugeriu a Spielberg que a cena fosse alterada, dando a Malcolm um momento de heroísmo.

O Tiranossauro e seus Problemas Técnicos

O Tiranossauro Rex, criado por Stan Winston, era um robô hidráulico imponente. Durante as filmagens da cena do ataque ao grupo, a chuva causava problemas, encharcando a pele de látex do robô e alterando seu peso. Em alguns momentos, o peso da água fazia o robô se mover sozinho. Um desses movimentos acidentais foi incorporado ao filme, quando o Rex quebra o teto solar do carro onde Lex e Tim estavam escondidos.

Um Fenômeno de Bilheteria

Com um orçamento de US$ 63 milhões, Jurassic Park arrecadou US$ 913 milhões nas bilheterias, tornando-se o filme de maior bilheteria de todos os tempos. Após um relançamento, tornou-se o primeiro filme a ultrapassar US$ 1 bilhão e o primeiro a ultrapassar US$ 500 milhões nas bilheterias internacionais. Spielberg, com participação nos lucros, arrecadou US$ 250 milhões com Jurassic Park, a maior quantia já ganha por alguém com um único filme.

A Sequência Relutante

O sucesso de Jurassic Park impulsionou a popularidade de Michael Crichton. Embora relutante inicialmente, Crichton decidiu escrever uma continuação para seu romance, "O Mundo Perdido", lançado em 1995 e servindo de inspiração para o segundo filme. Spielberg dirigiu a sequência, apesar de estar envolvido na criação de seu próprio estúdio, a DreamWorks.

FONTE: OVICIO.BR

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