O Sentinela, um dos seres mais poderosos do universo Marvel, possui força, velocidade e resistência que desafiam qualquer escala de comparação. Ao longo de sua existência nos quadrinhos, ele se envolveu em confrontos memoráveis contra algumas das ameaças mais perigosas, saindo vitorioso com aparente facilidade em muitas ocasiões, embora também tenha sido surpreendido em outras. Suas batalhas épicas o colocaram frente a frente com deuses, monstros, simbiontes e até mesmo seus próprios aliados, sempre marcadas por destruição massiva, momentos chocantes e demonstrações de poder que beiram o absurdo. Neste artigo do blog, vamos relembrar algumas das maiores batalhas que o Sentinela protagonizou.

Em Sentry #1 (2005), testemunhamos o Sentinela confrontando Terrax, um antigo arauto do devorador de mundos, Galactus. Terrax chega à Terra como uma força destrutiva implacável, pronto para aniquilar tudo com seu poderoso machado cósmico. No entanto, ele encontra algo ainda mais formidável: o Sentinela. Sem demonstrar grande esforço, o herói detém um golpe poderoso de Terrax com apenas um braço, chegando a quebrar as mãos do vilão no processo. Como se não bastasse, o Sentinela toma o machado cósmico de Terrax e o destrói com facilidade, lançando os pedaços aos seus pés, em uma demonstração impressionante de sua força.

Em New Avengers #2 (2005), durante uma fuga em massa da prisão de segurança máxima na Ilha Ryker, o Carnificina ataca os heróis que tentam conter o caos. É nesse momento que o Sentinela, até então recluso em sua cela, intervém de maneira decisiva. Ele agarra o Carnificina, alça voo com ele para fora da atmosfera terrestre e o rasga ao meio, eliminando a ameaça de uma forma rápida e brutal, um método que se tornaria uma espécie de marca registrada do Sentinela. Essa ação não apenas demonstra o poder avassalador do herói, mas também marca sua entrada impactante na equipe dos Novos Vingadores.

Na saga Mighty Avengers #1-6 (2007), o Sentinela enfrenta uma das versões mais bizarras de Ultron: uma forma feminina que emergiu após o vilão infectar a armadura biotecnológica de Tony Stark, transformando-o em uma entidade com a aparência da Vespa. Esse Ultron, além de controlar tecnologias globais, assassina Lindy, a esposa de Robert Reynolds, desencadeando a fúria do Sentinela. Consumido pela raiva, ele ataca Ultron com brutalidade, quase arrancando sua cabeça. No entanto, sua fúria descontrolada ameaça comprometer o plano dos Vingadores de infectar Ultron com um vírus desenvolvido por Arès e Hank Pym. A Miss Marvel intervém, impedindo que o Sentinela destrua Ultron antes que o vírus seja eficaz, mostrando que mesmo a fúria do Sentinela pode ser controlada por outros heróis.

Em Punisher Vol. 8 #1 (2009), durante o arco Reinado Sombrio, Frank Castle, o Justiceiro, tenta assassinar Norman Osborn com um rifle de precisão. No entanto, o Sentinela intercepta a bala no último segundo e inicia uma perseguição implacável ao vigilante. Durante a fuga, Castle utiliza sua astúcia e conhecimento do ambiente urbano para tentar escapar, escondendo-se em becos, utilizando túneis e até mesmo enfrentando obstáculos físicos, como ser empalado por uma barra de ferro, mas continua em movimento. Apesar de todos os seus esforços, o Sentinela o alcança repetidamente, demonstrando sua superioridade física e velocidade sobre-humana. Em um momento crítico, Castle ativa uma bomba em um prédio próximo, forçando o Sentinela a escolher entre capturá-lo ou salvar os civis. O Sentinela opta por salvar as pessoas, permitindo que o Justiceiro escape, evidenciando um senso de heroísmo mesmo em meio à sua instabilidade.

Após descobrir que o Vácuo é uma manifestação de seus próprios traumas e inseguranças, Robert Reynolds decide enfrentar essa entidade sombria de frente. Em uma batalha épica, ele reconhece que não precisa mais do Vácuo para equilibrar suas ações heroicas. Com essa epifania, o Sentinela arremessa o Vácuo diretamente no sol em uma tentativa de se libertar de vez dessa parte obscura de si mesmo. No entanto, essa vitória é apenas temporária. O Vácuo, sendo uma parte intrínseca da psiquê de Reynolds, promete retornar, simbolizando que os demônios internos do Sentinela não podem ser eliminados tão facilmente.

Durante o Cerco a Asgard, Arès descobre que foi manipulado por Norman Osborn e decide confrontá-lo. No entanto, é interceptado pelo Sentinela, que sob a influência do Vácuo o enfrenta em uma batalha devastadora. Arès ataca com seu machado, mas o Sentinela, implacável, o agarra e o rasga ao meio, chocando todos os presentes. Esse confronto destaca a imensa força do Sentinela e a tragédia de sua instabilidade mental. A morte de Arès não é apenas uma demonstração de poder, mas também um lembrete do perigo que o Sentinela representa quando perde o controle.

Ainda durante o Cerco a Asgard, o Sentinela, sob a influência do Vácuo, enfrenta Thor em uma batalha ainda mais devastadora. Apesar dos esforços do Deus do Trovão, o Sentinela demonstra uma força avassaladora, resistindo aos seus ataques mais poderosos. A luta culmina com o Sentinela destruindo Asgard, demonstrando o perigo que ele representa quando sua mente é dominada pelo Vácuo. No clímax do confronto, o Sentinela retoma a consciência por um breve momento e implora para ser detido. Thor, com pesar, atende ao pedido e o destrói com um raio devastador, encerrando a ameaça do Vácuo. Após fulminar o Sentinela, Thor recolhe seu corpo e o arremessa diretamente no sol, um fim trágico para alguém que brilhou como herói, mas caiu sob o peso de seus próprios demônios.

Durante o Cerco do Hulk a Nova York, o Sentinela, até então recluso devido ao medo de perder o controle de seus poderes, decide intervir ao ver a destruição causada pelo Golias Esmeralda. O embate entre os dois titãs é tão devastador que destrói quarteirões inteiros da cidade. Ambos lutam com força total, sem restrições, resultando em uma luta equilibrada e brutal. No clímax, ambos exaustos retornam às suas formas humanas: Bruce Banner e Robert Reynolds. Banner, com um último golpe, nocauteia Reynolds, encerrando o confronto. A batalha serve como um lembrete do perigo que o Sentinela representa quando descontrolado e da força inigualável do Hulk quando motivado pela raiva.

Em Dark Avengers #11-12, o Sentinela confronta o Homem-Molecular, Owen Reece, que havia transformado uma cidade no Colorado em seu playground de realidade distorcida. Reece reintegra os Vingadores Sombrios com um estalar de dedos, incluindo o próprio Sentinela. Mas Bob Reynolds não é fácil de apagar. Ele se reconstrói, determinado a pôr fim à ameaça. O confronto escala rapidamente. O Sentinela, sob a influência do Vácuo, assume o controle e ameaça destruir Reece caso ele não restaure a realidade. Intimidado, o Homem-Molecular cede, mas é aparentemente morto no processo. Bob, confuso, não se lembra do ocorrido, mas a mensagem é clara: mesmo manipuladores da realidade devem temer o poder do Sentinela.

Quando Knull, o deus dos simbiontes, invade a Terra com seu exército de dragões simbiontes e celestiais corrompidos, os heróis recorrem ao seu trunfo mais poderoso: o Sentinela. Repetindo sua estratégia contra o Carnificina, Robert Reynolds voa até Knull, atravessa a cabeça de um dos celestiais e tenta levá-lo ao espaço para rasgá-lo ao meio. Por um momento, parece que a tática funcionará novamente, mas Knull não é o Carnificina nem Arès. Com um sorriso frio, ele inverte a situação, agarra o Sentinela e o parte ao meio com facilidade, retribuindo o que Robert havia feito a Arès anos antes. Em seguida, Knull absorve o Vácuo, a entidade sombria que habita dentro do Sentinela, aumentando ainda mais seu poder. A queda do herói mais poderoso da Terra em segundos é um choque para todos, marcando o início de um dos períodos mais sombrios do universo Marvel.