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A Maldição de Blue Lock? Ao Ashi Anuncia Segunda Temporada com Ressalvas
Fãs de futebol e animes, preparem-se para uma notícia agridoce. O aclamado anime Ashi (Aoashi) está oficialmente retornando para uma segunda temporada! A confirmação, embora celebrada por muitos, vem com uma ressalva preocupante, levantando um debate sobre o impacto do sucesso de outro popular anime de futebol: Blue Lock. Seria essa a "maldição de Blue Lock" se manifestando? Vamos entender essa história.
Para quem acompanhou Ashi, a primeira temporada se destacou por sua abordagem mais realista e pé no chão do mundo do futebol juvenil. Longe das jogadas super elaboradas e das "auras" visuais de Blue Lock, Ashi focava no drama humano, nas táticas de jogo e no desenvolvimento dos personagens de forma mais palpável. A animação, produzida pelo renomado Production I.G (o mesmo estúdio de Haikyu!!), elevou a qualidade da adaptação, com sequências de futebol fluidas e expressivas.
No entanto, o sucesso comercial de Ashi não alcançou os patamares estratosféricos de Blue Lock. Enquanto a adaptação de Blue Lock gerou um aumento massivo nas vendas do mangá, impulsionou uma segunda temporada e até influenciou os uniformes da seleção japonesa, Ashi não obteve o mesmo impacto. Isso gerou um debate entre os fãs, com muitos admiradores de Ashi lamentando a falta de reconhecimento de uma obra que consideravam superior em termos de narrativa e animação.
A tão esperada segunda temporada de Ashi finalmente foi anunciada, com previsão de estreia para 2026. A notícia seria puramente positiva se não fosse por um fator preocupante: a possível influência do sucesso de Blue Lock na decisão de investimento em Ashi.
Blue Lock, apesar de seu sucesso inegável, recebeu críticas pela sua animação, especialmente na segunda temporada. O que começou com alguns episódios bem animados na primeira temporada gradualmente deu lugar a sequências mais estáticas, com muitos jogos representados por uma série de quadros quase imóveis, apelidados de "slideshow de PNGs". Essa abordagem, aparentemente motivada por restrições de tempo e orçamento, contrastava fortemente com a qualidade da animação da primeira temporada de Ashi.
E é aqui que reside a "maldição" mencionada. O sucesso comercial de Blue Lock, mesmo com uma animação considerada aquém do ideal por muitos, pode ter criado uma percepção equivocada entre os produtores. A lógica seria: se Blue Lock fez sucesso com uma animação menos fluida, por que investir pesado na animação da segunda temporada de Ashi, que não alcançou o mesmo nível de popularidade na primeira?
Essa preocupação se intensifica com a notícia de que o Production I.G não estará mais à frente da animação da segunda temporada de Ashi. O estúdio foi substituído pelo TMS Entertainment, um estúdio considerado de nível inferior, como evidenciado por reclamações sobre a animação de seu trabalho mais recente, Sakamoto Days. Essa troca de estúdios levanta um sinal de alerta sobre a qualidade da animação que podemos esperar na nova temporada de Ashi.
Apesar da falta de informações sobre a equipe de direção da segunda temporada, a impressão geral é que o objetivo principal é capitalizar o interesse gerado por animes de futebol como Blue Lock, mas sem o mesmo nível de investimento na produção. Para os fãs que aguardavam ansiosamente o retorno de Ashi, a notícia da segunda temporada é, sem dúvida, bem-vinda. No entanto, a expectativa de uma animação inferior à primeira temporada é uma pílula amarga.
Resta aguardar os primeiros trailers da segunda temporada de Ashi para ter uma ideia mais concreta da qualidade da animação. Enquanto isso, a "maldição de Blue Lock" paira no ar, levantando a questão se o sucesso comercial pode, por vezes, levar a decisões que comprometem a qualidade artística de uma obra. Para os fãs de Ashi, a esperança é que a paixão pela história e pelos personagens supere as possíveis limitações na animação, entregando uma segunda temporada que, mesmo imperfeita visualmente, honre o legado da primeira. Afinal, para muitos que ansiavam por mais Ashi, um retorno, mesmo com ressalvas, ainda é melhor do que o silêncio.
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